Ninguém precisa de um livro antigo para se deparar com histórias de arrepiar: a web está cheia de lendas urbanas modernas que se espalham como fogo em palha. De personagens misteriosos como Slender Man até desafios assustadores como a chamada “Momo Challenge”, esses contos assustam, divertem e, às vezes, até geram consequências reais. Mas afinal, o que há de verdade em tudo isso?
1. Slender Man: mito ou monstro real?
- A origem virtual: Nascido em um fórum de imagens de terror (em 2009), Slender Man começou como um concurso de photoshop e acabou virando creepypasta — histórias de horror compartilhadas na internet.
- O impacto no mundo real: Em 2014, um caso de violência envolvendo duas garotas que alegaram agir sob influência do Slender Man chocou os EUA.
- Moral da história: Uma ideia fictícia pode sair da tela e influenciar comportamentos perigosos, especialmente em mentes mais suscetíveis.
2. “Momo Challenge”: pânico global ou exagero?
- Boato assustador: Circulou por aplicativos de mensagens a história de uma criatura de olhos esbugalhados que “convidava” crianças e adolescentes a realizar tarefas perigosas, supostamente chegando ao suicídio.
- A realidade: Investigadores descobriram que grande parte das denúncias vinha de histórias infladas e boatos. Ainda assim, o susto foi suficiente para alarmar pais e escolas no mundo inteiro.
- Reflexão: O pânico, muitas vezes, é alimentado mais pelo medo coletivo do que por evidências concretas.
3. A psicologia por trás das lendas urbanas
- Cultura do medo: Em uma época em que as notícias (reais ou falsas) correm rápido, histórias macabras encontram terreno fértil para se espalhar.
- Busca por emoção: Muita gente adora se assustar “de mentirinha” para sentir aquele frio na barriga sem sair do sofá.
- Influência social: Quando amigos e familiares compartilham a mesma história, ela ganha credibilidade, mesmo sem provas.
Fonte: Pesquisas do Cyberbullying Research Center e reportagens da BBC sobre mitos digitais.
4. O papel das redes sociais
- Viralização: Com apenas alguns cliques, uma história assustadora pode atingir milhões de pessoas.
- Bolhas e algoritmos: Plataformas tendem a mostrar conteúdo que prende nossa atenção, e nada gera mais engajamento do que algo envolto em mistério e medo.
- Responsabilidade conjunta: Educadores, pais e os próprios usuários precisam desenvolver senso crítico para distinguir fato de boato.
E aí, você já caiu em alguma lenda urbana moderna?
No fim das contas, as histórias podem até ser fruto da imaginação — mas o medo que elas geram é bem real. O melhor remédio é a informação: pesquise, questione as fontes e não deixe o terror te controlar!
Aviso: Se você receber conteúdos ameaçadores ou que incentivem comportamentos de risco, procure ajuda de profissionais e autoridades. E lembre-se: nem tudo que brilha (ou assusta) na internet é verdade.