Uma profissão improvável: o acompanhante do nada
Em um mundo obcecado por produtividade, um homem no Japão decidiu fazer justamente o oposto – e transformou isso em carreira. Conheça Shoji Morimoto, o japonês que ficou famoso por alugar a si mesmo para “não fazer absolutamente nada”.
Ele não dá conselhos, não ajuda a carregar sacolas, não opina em decisões. Ele só está presente. E, curiosamente, é exatamente disso que as pessoas precisam.
Como funciona o “serviço do nada”?
Shoji começou oferecendo seus serviços em 2018 por meio do Twitter. Sua proposta era simples:
“Alugo-me para não fazer nada, exceto estar presente.”
O sucesso foi imediato. Pessoas o contrataram para:
✅ Acompanhá-las em almoços solitários.
✅ Estar presente em despedidas emocionais.
✅ Segurar lugar em filas.
✅ Ou apenas para ouvir – sem julgar ou responder.
Ele cobra cerca de ¥10.000 por sessão (algo em torno de R$ 350), mais despesas de transporte e alimentação.
O que dizem os especialistas?
Sociólogos apontam que o fenômeno revela muito sobre a solidão moderna, especialmente em grandes cidades. Em um ambiente onde vínculos humanos são cada vez mais frágeis, alguém que está ali “sem esperar nada em troca” pode ter um enorme valor simbólico e emocional.
📌 Fontes: Reportagens da BBC, The Guardian, entrevistas concedidas por Morimoto e documentários sobre o Japão contemporâneo.
Repercussão e reações do público
📺 Mídia: Shoji virou tema de livros, programas de TV e até série documental.
🤯 Internautas: Muitos acham o conceito genial e dizem que estão “prontos para se alugar também”.
💬 Críticos: Alguns questionam se a prática incentiva a passividade ou apenas revela o desespero humano por conexão.
Conclusão: nada é poderoso
Shoji Morimoto nos mostra que, às vezes, não fazer nada é tudo o que alguém precisa. Seu trabalho silencioso escancara o valor da presença em um mundo de barulhos, conselhos indesejados e interações forçadas.
Você pagaria para ter alguém só para estar do seu lado sem fazer nada? Ou acha que isso é coisa de gente muito solitária? Comente e compartilhe essa história absurdamente real!