A sessão que terminou em processo judicial
Consultas espirituais geralmente terminam com paz, conselhos e um pouco de mistério. Mas para um médium europeu, uma sessão virou caso de tribunal — e tudo porque os fantasmas que ele prometeu contatar não cumpriram as expectativas.
Sim, isso aconteceu: um cliente processou o médium porque os espíritos invocados não entregaram as promessas feitas durante a sessão.
O caso absurdo
O cliente havia pago por uma sessão com promessas claras:
Sorte nos negócios.
Paz no relacionamento amoroso.
Sorteio da loteria (é claro).
Quando nada disso aconteceu — e, segundo o cliente, a vida ainda piorou — ele resolveu levar o caso aos tribunais. A acusação?
“Fraude mediúnica” e “descumprimento de garantias espirituais”.
O que diz a lei?
O tribunal aceitou a denúncia e, curiosamente, abriu um processo legal. O argumento do cliente era que:
Pagou por um serviço específico;
Recebeu uma “prestação de serviço espiritual” defeituosa;
E, portanto, cabia reparação de danos morais e materiais.
O médium, por sua vez, defendeu-se dizendo que:
“A comunicação com o além não pode ser garantida, pois depende da disposição dos espíritos.”
Ou seja: culpem os fantasmas, não o médium.
A reação pública
Advogados céticos: “Difícil citar uma testemunha que já passou para o outro lado.”
Internautas sarcásticos: “Afinal, o prazo para reclamações espirituais é 90 dias?”
Místicos indignados: “O além não é SAC!”
O caso gerou debates sobre a responsabilidade jurídica em promessas sobrenaturais e abriu precedentes bizarros para futuras disputas espirituais.
Reflexão absurda
Em um mundo onde garantimos tudo — de frete rápido a qualidade de streaming — será que chegou a hora de exigir garantia estendida contra má comunicação com espíritos?
Conclusão: nem os fantasmas escapam das burocracias humanas
Se nem os mortos conseguem atender às nossas expectativas, talvez o problema esteja mesmo no contrato. Da próxima vez que for consultar um médium, exija recibo — e talvez um advogado.
E você?
Já pensou em processar o além por serviços mal prestados? Conta pra gente nos comentários — só não invoque advogados do outro lado.