Até no adeus, ele vestiu a camisa
Se existe vida após a morte, ela provavelmente começa em um estádio. Pelo menos é o que parece no caso do Papa Francisco, que manteve sua ligação com o San Lorenzo até o último apito. O pontífice faleceu na madrugada de segunda-feira, aos 88 anos, às 2h35 (horário de Buenos Aires). Coincidência absurda: esse é exatamente o número da sua carteirinha de sócio do clube argentino — 88.235.

O torcedor que virou Papa (e nunca deixou de ser Ciclone)
Nascido em Buenos Aires, Francisco sempre carregou o San Lorenzo no coração. Em 2008, ele fez questão de se tornar sócio do clube — um gesto simples, mas poderoso para quem, anos depois, se tornaria a maior autoridade da Igreja Católica. Mesmo assim, nunca deixou de ser apenas mais um torcedor nas arquibancadas da fé futebolística.
O número da carteirinha — 88.235 — acabou sendo uma assinatura cósmica. Ele morreu aos 88, às 2h35, como se a história dissesse: “Olha, ele voltou pro clube.”
Quando o futebol se mistura com o sagrado
Em 2013, ele virou Papa. Em 2014, o San Lorenzo ganhou a Libertadores pela primeira vez. Coincidência? O torcedor raiz diz que não. Tanto que o time levou a taça até o Vaticano, onde foi recebida com alegria quase litúrgica. Francisco sorriu e declarou:
“Ser torcedor do San Lorenzo é parte da minha identidade cultural.”
📌 Fontes: Arquivos do Vaticano, reportagens da imprensa argentina, biografias oficiais e publicações do San Lorenzo nas redes sociais.
O amor pelo clube estava em todos os cantos
No bairro de Flores, onde nasceu, os muros contam essa história: murais do Papa com o escudo do clube, memórias do antigo estádio Gasômetro (demolido pela ditadura em 1979), pedaços do piso do estádio que ele guardava com carinho e… a carteirinha de número mágico.
Até mesmo em sua biografia, Francisco relembra que jogava no gol nas peladas de infância, por ser, digamos, mais espiritual que habilidoso com os pés.
Conclusão: do Vaticano ao Gasômetro, o amor é o mesmo
Francisco pode ter deixado a Terra, mas a coincidência mística de sua idade, horário da morte e número de sócio não passou despercebida. Para muitos, foi o último gol desse torcedor eterno, que levou sua paixão clubística até o fim — e além.
E você, conhece outro caso de amor por um clube tão grande que atravessa até a eternidade? Comente, compartilhe e celebre essa história absurdamente comovente!